A Assembleia de Credores do Clube de Futebol Estrela da Amadora aprovou a suspensão dos trabalhos que vão continuar no próximo dia 4 de Novembro novamente pelas 10 horas no Tribunal do Comércio de Sintra.
A reunião magna estava convocada para aprovar ou rejeitar o Plano de Insolvência, mas o administrador de insolvência, Paulo Sá Cardoso, disse à Agência Lusa que, devido ao período de férias, não foi possível ouvir todas as pessoas e cumprir todos os requisitos, pelo que proporia o adiamento.
Na sessão da Assembleia, Paulo Sá Cardoso explicou que há uma entidade interessada em investir no clube e que tem estado a negociar com o Estado e a Segurança Social.
O Administrador de Insolvência disse ter informação de que a Segurança Social está disposta a votar favoravelmente o Plano de Insolvência, mas que não conhece a posição do Estado.
Numa assembleia realizada a 16 de Dezembro de 2009, o representante do Estado afirmou que o Estado (que representa as dívidas ao Ministério das Finanças) deverá votar contra o plano de insolvência se incluir perdão de juros, um pedido de carência dos créditos e perdão de parte do capital em dívida.
Paulo Sá Cardoso indicou hoje na assembleia de credores que os salários e pagamento dos impostos relativos aos trabalhadores que continuam no Estrela da Amadora estão em dia e que foram pagos alguns salários em atraso a pessoas entretanto despedidas.
Face ao facto de não terem sido cumpridos todos os requisitos legais para votar o Plano de Insolvência, Paulo Sá Cardoso propôs a suspensão da Assembleia por 30/45 dias.
Feita votação nominal, em que a Segurança Social votou a favor e o Estado se absteve, a Juíza suspendeu a Assembleia para apurar qual o capital em dívida que votava a favor e contra.
No recomeço, a Magistrada indicou que, por decisão de maioria representativa de 17,53 milhões de euros de créditos, a Assembleia seria suspensa para retomar os trabalhos a 4 de Novembro.
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