Cardoso é defesa mas também é sinónimo de golos. Em jogos oficiais do Estrela, já apontou dois: 1 na Taça da Liga (Estoril) e outro para o campeonato (Naval). “A minha obrigação é defender mas no Brasil tinha por hábito marcar e aperfeiçoar o jogo de cabeça. Na época passada, apontei seis golos pelo Grémio Goianiense”, recordou o lateral-esquerdo, que veio para Portugal rotulado como… central. “Quando passei a ser profissional, actuei sempre como "zagueiro". Mas a função que agora desempenho não me é estranha, pois nas categorias de base fui colocado muitas vezes no lado canhoto.”
Na verdade, Cardoso tem sido um atleta multifacetado. Ainda quando era mais novo, começou por jogar no meio-campo mas cedo lhe viram qualidades para recuar no terreno. “Como fui crescendo [em altura], os treinadores foram-me colocando como defesa e assim fiquei até hoje”.
Fora do futebol, o brasileiro adora pescar e era habitual vê-lo junto ao rio com os seus oito irmãos. Sozinho em Lisboa, Cardoso ainda pouco conhece da capital portuguesa, encontrando nas famílias dos colegas Wagnão e Mateus, o refúgio ideal para as horas vagas.
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