Os jogadores do Estrela emitiram um comunicado a alertar para a situação que vive o plantel, perto dos sete meses de salário em atraso, e a apelar à "união" de todos os futebolistas, lançando mesmo um cenário de "paralisação geral".
O comunicado foi emitido depois de mais um dia em que a equipa não treinou. Aliás, explica que os atletas "têm de optar, muitas vezes, entre a sua alimentação ou o combustível para se poderem deslocar aos treinos": "Só por esta razão de força maior, que nunca pôs em causa o seu profissionalismo, faltam aos treinos."
Os jogadores dão conta da situação dramática, notando por exemplo que as rendas em atraso e as acções de despejo "já obrigaram um atleta a mudar de casa", e destacam "a gravidade do incumprimento salarial (6 meses, a caminho dos 7) apesar da ajuda do Sindicato dos Jogadores".
Depois, lamentam "as sucessivas promessas incumpridas do presidente da direcção": "O PEC estaria resolvido até final de Janeiro, estamos em Março; o adiamento e a transmissão televisiva do jogo da Taça com o Vitória de Guimarães permitira um encaixe financeiro que serviria para amortizar dívidas aos funcionários, até agora nada; passagem às meias-finais ("Euromilhões")- após duas semanas, onde está o dinheiro?"
Falam ainda em "sucessivas faltas de consideração profissional e pessoal" e "permanente desresponsabilização, atribuindo a culpa a terceiros", para depois enunciarem os problemas concretos que os jogadores enfrentam, de não pagamento de encargos com "electricidade, escola dos filhos, prestações bancárias, medicamentos e alimentação".
"Emitimos este comunicado com o desejo de alertar e solicitar a ajuda de quem de direito, por um lado; e, por outro, para obstar à repetição destas situações", concluem os jogadores, antes do apelo aos seus companheiros de profissão.
"Queremos apelar à união de todos os profissionais de futebol no sentido de uma exigência conjunta na adopção de medidas concretas que impeçam a repetição destes problemas na próxima época desportiva", dizem: "É que, caso essas medidas não sejam aprovadas e implementadas, deve, salvo melhor opinião, ser tomada uma atitude definitiva que passará obviamente pela paralisação geral, à semelhança do que sucede noutros países."
Aos jogadores do nosso Estrela, só tenho a dizer mais uma vez muito obrigado por tudo o que tem feito, e que tem o total apoio e solidariedade perante esta situação complicada, e por isso mensagem da maior força do mundo para ultrapassar as adversidades!
XIX Torneio Rui Costa
Há 14 anos
3 comentários:
Sr António Oliveira, e depois disto hum? ? ? ? O que está a pensar fazer? ? ? ?
Para bem do Estrela, dos seus verdadeiros sócios e adeptos (que existem!), jogadores e funcionários do mesmo, tenha vergonha na puta da sua cara e demita-se seu mentiroso, aldrabão...entregue o clube aos sócios que é a eles que pertence, o sr. António Oliveira já fez coisas boas (muito poucas), mas à uns anos para cá só tem feito merda!
O clube está enterrado na merda, vamos chamar as coisas pelos nomes e falar a verdade, não há volta a dar até este momento, soluções? Nem sombras...e depois o que queremos? Milagres? Então comecem a rezar e muito a deus e todos os santinhos do altar...pode ser que sim que nos oiçam...
Tenho receio do meu clube acabar, porque não tenho outro, e continuo a ver como já aqui comentei, gente que parece olhar para o clube como nada se passa-se, e gente inclusivé sócio do Estrela e que está dentro do clube em si! Acordem, porque já pode ser tarde de mais...deus queira que não...
ESTRELISTA SEMPRE!
VOU CONTINUAR A EXPRESSAR AQUI O MEU PENSAMENTO COMO SOCIO COM AS QUOTAS EM DIA,APOIANDO OU EM DESACORDO, CONFORME AS SITUAÇOES,NESTE CASO TOTALMENTE SOLIDARIO COM OS NOSSOS PROFISSIONAIS.MAS NAO APOIO GRUPOS ORGANIZADOS OU INDIVIDUOS QUE SOMENTE PRATICAM A GUERRILHA COBARDE E INTERESSES PESSOAIS, ESSES JA OS CONHEÇO SUFICIENTEMENTE.ESTAREI SEMPRE NO GRUPO DAQUELES QUE ESTAO NA CAMINHADA DE DEFENDER O CLUBE FUTEBOL ESTRELA DE AMADORA.DEIXO MAIS UMA VEZ UM DESEJO QUE AQUELES QUE DEBITAM AQUI COMENTARIOS POUCO DIGNIFICANTES E TRAZENDO ODIOS PESSOAIS E INTERESSES ECONOMICOS PARA DENTRO DO CLUBE PAREM,JA CHEGA DE DESTRUIÇAO AO LONGO DOS ANOS EM QUE EXERCERAM CARGOS DIRECTIVOS.TAMBEM SERIA POSITIVO AS PESSOAS DEIXAREM SUA IDENTIFICAÇAO E NAO SE ESCONDEREM NO ANONIMATO,ASSIM DEMONSTRAM BAIXEZA E BAIXA MILITANCIA CLUBISTA... SEMPRE ESTRELA...SOCIO 5O8...VAZ CASACA.............................
O ex-vice-presidente do E. Amadora, Carlos Simões, é protagonista de uma história rocambolesca, ao demitir-se duas vezes do cargo que ocupava. Com esta saída, poderá haver perda de quórum, já que em 13 dirigentes sete bateram com a porta. Em maio último, Simões pediu ao presidente António Oliveira para acionar uma carta de demissão assinada aquando da tomada de posse. Porém, o seu nome continuou ligado ao clube, dado que Oliveira não terá dado seguimento ao pedido.
Volvidos mais de 9 meses, Simões repetiu a missiva, desta feita enviando uma carta registada com aviso de receção. "Quando quem manda não elucida ou não permite que os restantes exerçam os seus cargos e até omite os factos, torna-se complicado", explica. E prossegue o ex-vice-presidente: "Depois de sair, e como sabia que Oliveira queria que continuasse, para não perder quórum, não lhe atendia o telefone."
Sobre a situação do Estrela, diz: "Se Oliveira continuar o clube tem os dias contados. Se sair, há eleições e o emblema tem possibilidades."
Quórum ou não
O presidente da Assembleia Geral, Andrade Neves, rejeita, porém, uma situação que o obrigaria a marcar eleições antecipadas: "Há quórum, porque não houve mais demissões. Os vogais nomeados podem ser exonerados a qualquer momento. Além disso, os três que faziam parte da lista, nas eleições, mantêm-se, o que nos dá o quórum necessário."
Os elementos demissionários refutam esta posição, remetendo para os estatutos, nomeadamente o artigo onde se indica a composição da direção, onde não são integrados os vogais. Trata-se do Art. 44.º: "(Direção): 1. "(...) é constituída pelos presidente, presidentes adjuntos, em número não superior a quatro, e pelos vice-presidentes, em número não superior a oito." Antes, o artigo 34 diz que é necessário antecipar eleições quando se demitem "pelo menos metade dos membros da direção", o que já aconteceu.
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