21/11/08

Clube não se vai queixar de J.Evangelista.

O Estrela descarta em definitivo accionar qualquer queixa contra o presidente do Sindicato de Jogadores de Futebol Profissional (SJPF), elogiando inclusivamente a postura "muito construtiva" de Joaquim Evangelista no último mês.


O advogado do nosso clube, João Morais, frisou em declarações à Agência Lusa que Joaquim Evangelista tem agido no último mês "de forma construtiva e sempre na perspectiva de ajudar" na questão dos salários em atraso no plantel Tricolor.

João Morais admitiu, que o Estrela ficou inicialmente "chocado" quando ouviu as dúvidas de Joaquim Evangelista sobre a validade da documentação apresentada pelo clube na altura do licenciamento para a época em vigor.

Dúvidas, que surgiram se bem se lembram, numa conferência de imprensa realizada a 31 de Outubro, que serviu para anunciar o recurso ao Fundo de Garantia Salarial para auxiliar os nossos jogadores, Joaquim Evangelista acusou o nosso clube de ter apresentado uma "declaração falsa" para cumprir os requisitos de inscrição.

"Ao longo do último mês aconteceram muitas coisas e uma delas foi o facto de o presidente do sindicato ter tido a oportunidade de confirmar, junto da Liga, que a inscrição do Estrela da Amadora cumpria com todos os requisitos" revelou João Morais.

Sobre a execução de penhora às receitas das transmissões televisivas solicitada por José Carlos Salvado, João Morais adiantou que está praticamente fechado um acordo com um dos credores do Estrela.

"Ainda não está assinado, mas diria que está na sua fase terminal, tendo em conta que os termos do acordo estão perfeitamente definidos. Estamos na iminência da sua conclusão" insistiu o advogado.

Segundo João Morais, falta apenas o Estrela obter "uma determinada garantia", cujo montante não quis revelar, para selar definitivamente o acordo com José Carlos Salvado. "Falta só o Estrela da Amadora prestar a garantia que foi acordada", esclareceu.

Na origem desta penhora está um empréstimo concedido por José Carlos Salvado ao Estrela da Amadora no início dos anos 90, dívida ratificada pelo clube em Assembleia Geral e assumida pela Direcção da altura, a 25 de Maio de 1995.

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